quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ford é montadora que mais lucra com inovação, diz consultoria

Estudo realizado pela Pieracciani Desenvolvimento de empresas confrontou número de inovações de fabricantes de automóveis com vendas

 

 


A Ford é a marca no Brasil que registrou, nos últimos 11 anos, o maior retorno nas vendas de veículos leves por conta da estratégia de inovação, mostra pesquisa realizada com as oito maiores montadoras instaladas no País pela consultoria Pieracciani Desenvolvimento de Empresas.

Segundo a pesquisa, a cada inovação colocada no mercado, a montadora norte-americana aumentou a média do crescimento anual nos emplacamentos em 731 unidades, ou 5,5%. O estudo dá uma ideia de como as empresas recuperaram, nas vendas de veículos leves, o investimento em inovação entre 2000 e 2011.

A Pieracciani colheu os dados de oito montadoras que representaram no período cerca de 95% dos licenciamentos no mercado nacional - Volkswagen, Fiat, General Motors, Honda, PSA Peugeot Citroën, Renault e Toyota, além da Ford. A consultoria, então, dividiu a média de crescimento anual nas vendas pelo número de inovações apresentadas ao público, segundo dados coletados nos principais veículos de imprensa do País. Quanto maior o resultado desta operação, mais eficiente a inovação empreendida pela montadora.

A Ford teve menos lançamentos no período que boa parte de suas concorrentes - 18, ante 41 da Fiat e 34 da Volkswagen e da GM. O estudo, no entanto, mostra que as inovações da Ford foram mais bem aceitas pelo consumidor - 731 veículos vendidos a mais na média a cada inovação. Exemplo disso, afirma um dos responsáveis pela pesquisa Daniel de Moraes Rodrigues, é o utilitário esportivo Ford Ecosport.

"Este foi um grande lançamento que gerou aumento de vendas sustentável durante alguns anos", diz. No caso da Volkswagen, o crescimento na média foi de 708 unidades, ou 2,9%, na Fiat 685 (2,4%) e na GM, 596 veículos (2,9%). O estudo ganha importância depois da edição das novas regras do setor automotivo (Inovar-Auto) e pode servir de orientação para as empresas nos próximos cinco anos, quando elas serão obrigadas a investir em pesquisa e inovação para ter o benefício de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). "Por ser um processo caro, as montadoras devem investir em inovação de maneira que gere um retorno eficiente", afirma Rodrigues.


Fonte: Epoca Negocios.


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